Caso você tenha familiaridade com a Astrologia, você está provavelmente ciente da tremenda revelação acerca de si mesmo, e dos outros, que a Astrologia concede quando apreendida.
Um horóscopo – adequadamente preparado para a hora, a data e o local do nascimento – pode ser comparado a uma impressão digital – não existem dois que sejam iguais. Até mesmo gêmeos nascem com minutos de diferença, o que altera o horóscopo. Como você pode ver, a Astrologia é, matematicamente, uma ciência exata.
O horóscopo é uma “fotografia” de nosso sistema solar. É um mapa das relações matemáticas dos planetas em relação à Terra – e em relação a eles mesmos entre si, no momento de nosso nascimento. Ele reflete a identidade individual – não a produz! Talvez esteja aí o foco onde muito da superstição acerca da Astrologia se origine.
Permita-me eliminar apenas algumas das presunções inconsistentes que têm sido compartilhadas pelo público em geral (e por parte da Comunidade Astrológica, inclusive):
I – Astrologia é um assunto em que se “acredita” (ou não)…
Astrologia não é uma religião ou um culto. Portanto, fé não é requisito para que ela funcione. É matéria a ser estudada, tornando-se operacionalmente óbvia uma vez aprendida. Portanto, o conceito de “crença” em Astrologia é efeito do mau entendimento acerca da definição daquilo que a Astrologia é – para início de
conversa. Não é possível “acreditar-se” – ou não – em alguma coisa a respeito da qual não se tem nenhum conhecimento.
II – Astrologia é, obrigatoriamente, uma Arte – ou – uma Ciência.
Astrologia é uma Arte-Ciência. Seu aspecto científico jaz na construção do horóscopo, cálculos, medidas de inter-relações matemáticas (geometria) entre corpos astronômicos. Seu aspecto “arte” encontra-se na mistura intuitiva de significadores astrológicos na consciência psicodinâmica – para ambos: o cliente e também o horóscopo.
III – A Astrologia teria que ser comprovada cientificamente para ter validade.
O vôo não precisou “provar-se” antes que o homem o tivesse concretizado. A Astrologia apadrinhou a ciência – e não teria por que justificar-se a si mesma a um de seus elementos constitutivos. Uma vez que Astrologia é uma Arte-Ciência, os elementos científicos que dela fazem parte são passíveis de empirismo. A arte interpretativa pode ser aberta a debates – mas sua validade deveria basear-se no serviço ao cliente ou ao público – da mesma forma como a psicologia, a análise do mercado financeiro, a previsão do tempo e de terremotos – sendo que nenhum desses temas são modelos empiricamente funcionais.
IV – A Astrologia influencia o comportamento humano.
Esse mito parece ser o mais difícil para ambos – os que têm formação astrológica e os que não a têm. O ser humano cria sua realidade experimental exclusivamente como produto final daquilo em que acredita ou daquilo que lhe foi ensinado a crer como verdadeiro – seja essa crença consciente ou não. O horóscopo não causa nada. É a reflexão sincrônica das percepções tidas acerca da realidade em um dado momento. A co-incidência entre nascimento e horóscopo (horóscopo significa “visão no tempo”) é o reflexo de vibrações similares entre ambos – o indivíduo que está nascendo e o Sistema Solar, num dado momento. O horóscopo reflete a identidade. “Destino” simplesmente se define como crença não-reconhecida (inconsciente) e escolha de conceitos.
Para um indivíduo ou negócio, o valor da Astrologia está obviamente em prover a compreensão de como nós projetamos nossas crenças e definições de realidade na própria realidade. Nada no universo foi construído com significado.
Os significados somos nós quem atribuimos – e a partir das definições que escolhemos.
Muitas oportunidades se perdem em termos de relacionamentos frutíferos, carreiras e preferências financeiras, simplesmente em virtude de sabermos pouco a nosso próprio respeito. Um conhecimento claro a respeito das nossas próprias necessidades psicológicas – assim como as dos outros – são os primeiros benefícios que a consulta astrológica traz. Não é possível que efetuemos mudanças sobre o que não conhecemos.
Podemos também projetar questões de definição no futuro. Para a maioria de nós, tudo o que falta é a disposição e a coragem de ser (tornar-se) aquilo que acreditamos poder definir para nós mesmos como possível.
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Texto extraído do Folheto de Propaganda do “Astrological Consulting” – Astrologia Profissional –
Título: *Compreendendo a psicodinâmica da criação da Realidade* por Edmond H. Wollmann P.M.A.F.A.”
Tradução: Divani Terçarolli