Datar o início da Astrologia é uma tarefa que gera controvérsias e não há muita precisão. Tradicionalmente, afirma-se que a Astrologia surgiu na Mesopotâmia – hoje Iraque. Entre 6.000 e 5.000 a.C. povos nômades foram se fixando nesta região e, começaram a desenvolver técnicas de agricultura e pecuária. Também foram se aprimorando na observação de eventos celestes, fazendo analogias destes com acontecimentos e mudanças na natureza. No Egito foram encontrados mapas celestes que indicavam com precisão a localização dos planetas e das estrelas. Estes mapas são datados de aproximadamente 4.240 anos a.C. Mas também, foram encontradas escrituras na região noroeste da África – hoje Marrocos, Argélia e Tunísia – que já mostravam conhecimento astrológico. Estes registros foram datados em 10.000 a.C.
Quanto à localidade, além da região da Mesopotâmia, a Astrologia floresceu no Egito, na China, na Índia e nas regiões pré-colombianas da América. A Astrologia, basicamente, surgiu da observação do Sol e da Lua. Primeiramente como importante ferramenta para a sobrevivência da raça, pois conforme o Sol se “movia” no horizonte o clima na Terra mudava e, conseqüentemente toda a natureza correspondia a estas mudanças. Compreender as fases lunares e a variação climática foi fundamental para o desenvolvimento da agropecuária e formação das civilizações.
Com o passar do tempo, o ser humano foi aprimorando suas observações e incorporou aos seus estudos astrológicos os cinco planetas visíveis a olho nu – Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.
Logicamente, estes registros pertencem às civilizações mais desenvolvidas, que já possuíam alguma expressão gráfica ou escrita. Mas certamente estes conhecimentos fazem parte de um crescente, e são o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de observações anteriores. Podemos concluir que a Astrologia foi se desenvolvendo com a humanidade a partir de necessidades vitais e, sua origem se perde com a própria origem do ser humano.