No início do ano de 2018 fiz uma análise da conjuntura político econômica do Brasil, avaliando o cenário eleitoral. Considerei para esta análise os mapas astrológicos do Brasil e do ingresso do Sol em Áries para o Brasil e os principais ciclos entre os planetas de movimento mais lento, de Júpiter a Plutão.
Não foram considerados os mapas dos candidatos por algumas razões. Uma delas é porque não tenho certeza dos dados de nascimento de alguns deles e a outra é porque há uma relatividade subjetiva nos efeitos planetários em cada mapa, de forma que avaliar quem vencerá única e exclusivamente pelo seu mapa, já fez alguns renomados colegas astrólogos errarem suas previsões.
Muito bem, feitas estas explicações preliminares, esclareço que a análise astrológica feita compara momentos históricos com ciclos astrológicos, tendo como um dos focos principais a oposição de Netuno em trânsito com o Sol natal do mapa do Brasil. Essa análise aponta para momentos de conflitos fortes na sociedade brasileira, com polarizações notáveis, mas mostra também que houve conciliação em prol da governabilidade. Ou seja, como consequência das divergências surgiu a necessidade da convergência e da conciliação.
Assim, escolhi dentre os candidatos aqueles que me pareciam expressar melhor cada ponto destas condições.
Neste sentido, Ciro Gomes parecia catalisar a esquerda, Jair Bolsonaro a direita e Geraldo Alckmin o ponto de convergência, o centro.
Hoje, as pesquisas do Datafolha confirmam essa situação entre Jair Bolsonaro e Ciro Gomes, uma vez que, no segundo turno, somente a opção Ciro Gomes vence Bolsonaro – segundo essa pesquisa. Ou seja, a polarização direita-esquerda.
Cabe lembrar que a opção Lula eu havia descartado pela análise astrológica de anos atrás. Contudo, a entrada do Fernando Haddad em seu lugar não me parecia catalisar a esquerda. Ao que indicam estas pesquisas, enganei-me!
De forma mais acurada, ao se avaliar a possibilidade de vitória de Ciro Gomes – pela pesquisa Datafolha -, posso entender que, num segundo turno, ele representaria a convergência conciliatória.
Também não posso afirmar que Ciro Gomes venceria, porque o num possível segundo turno, Jair Bolsonaro também poderá agregar ao seu discurso posicionamentos de centro, de forma que receba votos na linha da convergência que estou defendendo aqui.
Mas, ainda assim os ciclos astrológicos apontam para dias melhores. Escrevi outro artigo, O que o ano de 1934 tem a ver com 2018/2019?, onde faço algumas considerações, as quais reproduzo aqui.
Astrologicamente, há um fenômeno que é o ingresso de Urano em Touro, acontecido em maio/18 mas, por razões dos movimentos relativos da Terra e de Urano, ele volta a Áries e somente se fixa em Touro em março/2019.
Na história do Brasil, foi em 1934 que Urano havia ingressado em Touro anteriormente. Aconteceu a promulgação da 3ª. Constituição Brasileira, que foi escrita “para organizar um regime democrático, que assegure à Nação, a unidade, a liberdade, a justiça e o bem-estar social e econômico”, segundo ela mesma cita em seu preâmbulo.
Esta constituição trouxe uma perspectiva de mudanças positivas na vida de grande parte dos brasileiros, nos assuntos da democracia, da divisão dos 3 poderes, do direito trabalhista e muitas outras possibilidades.
Assim, em 2019 também se renovam estas esperanças, de dias mais claros para todos, com a democracia brasileira fortalecida pelas eleições de 2018 e com a economia novamente no eixo do crescimento.
Mais precisamente, temos um momento de maio a novembro/18 (Urano em Touro) onde o embrião desta nova fase positiva da economia está sendo gestado. Posso afirmar que será eleito um presidente que fará um bom governo, com forte direcionamento ao livre mercado, mas com integração social também.
De março/19 em diante poderemos ver a consolidação desta nova fase, então, seja quem for o eleito, dias melhores virão!
Da mesma maneira que a revolução de 32 terminou por conta da constituição de 34, essa revolução que hoje vivemos, termina por conta do próximo governo.
Neste mesmo período, de 1933 a 1939 aconteceu a conjunção de Netuno com o Sol do mapa do Brasil, dando origem ao ciclo que atualmente está em seu apogeu (oposição). Daí, entendemos as revisões nas leis trabalhistas e na previdência, as divisões políticas regionais, polarizadas entre norte e sul, a crise econômica e sua possível recuperação e etc.
O Brasil vivia a Ditadura Vargas, apesar da nova Constituição que objetivava “organizar um regime democrático”. Mesmo assim, numa ditadura, havia um nível de convergência e conciliação, senão não teria durado tanto tempo, nem as conquistas trabalhistas e previdenciárias teriam sido levadas a cabo.
Ou seja, a ambiguidade se fez presente, pois os partidos comunistas – a esquerda da época – foram duramente perseguidos e, em paralelo, o governo fez avanços sociais notáveis para aquele tempo. Esse é o Brasil, “nem tanto à terra e nem tanto ao mar”.
Portanto, revendo as análises preliminares do início do ano, vejo que tenho que “escolher” o candidato que astrologicamente melhor represente as condições acima citadas. Vou examinar mais….