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Os Ventos do Destino
Um barco sai para o leste e o outro para o oeste
Levados pelo mesmos ventos que sopra:
É a posição das velas,
E não os temporais,
Que lhes dita o curso a seguir.
Como os ventos do mar são os ventos do destino
Quando navegamos ao longo da vida:
É a posição da alma
que determina a meta,
e não a calmaria ou a borrasca.
- Ella Wheeler Wilcox -
***
A tradição astrológica diz : “os astros inclinam, mas não obrigam.”
Dane Rudhyar sempre disse que as pessoas acontecem às coisas, e não que as coisas acontecem às pessoas. Ou seja: é a nossa atitude com relação à experiência que é o importante. Só a nossa atitude determinará se, ao enfrentarmos experiências difíceis, sofreremos e amaldiçoaremos nossa sorte ou, se nos aperfeiçoaremos e aprenderemos as lições da vida.
Yogananda, um dos primeiros mestre hindus a divulgar seus ensinamentos ao ocidente, escreveu em seu livro A autobiografia de um Iogue:
Sorte, Karma, Destino, chamem-lhe o que quiserem – existe uma lei de justiça que de algum modo, mas não por acaso, determina a nossa raça, a nossa estrutura física e algumas de nossas características mentais e emocionais. O importante é compreender que, se não podemos fugir ao nosso modelo básico, podemos agir em conformidade com ele e, assim, sermos livres. Somos livres de selecionar e escolher até aos limites do nosso entendimento, e se exercermos corretamente o nosso poder de escolha, o nosso entendimento se desenvolve. Depois de ter escolhido, então, um homem deve aceitar as conseqüências da sua escolha e continuar a partir dela. As sementes do Karma passado não podem germinar se forem queimadas no fogo divino da sabedoria. Quanto mais profunda for a autocompreensão de um homem, mais ele influenciará todo o Universo pelas suas sutis vibrações espirituais e menos será afetado pelo fluxo dos fenômenos (karma).
Carl G. Jung definiu livre-arbítrio como “a capacidade de fazer de boa vontade o que se precisa fazer”. Isso implica na descoberta de um significado que faz com que o destino pareça certo, como se a própria pessoa o tivesse escolhido. Assim, a consciência, no sentido que Jung a concebe, é o fiel da balança onde se equilibram fatalidade e liberdade pois dependendo do nível da consciência, podemos entender o significado das experiências e colaborar com elas.
Então concluimos que, quanto mais o homem buscar o auto conhecimento, quanto mais ele desenvolver seu sentido de Self e compreender o seu Sol, mais ele se libertará dos efeitos do Karma, Destino, etc.
Essa constatação sugere que, talvez, a diferença entre Liberdade ou Fatalidade, ou Livre-Arbítrio ou Destino, seja apenas uma questão de opção…