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É muito dificil manter o equilíbrio nos dias de hoje. Tanta coisa a nos “tirar do sério”… trânsito, política, criminalidade, injustiças. Mas ser santo num lugar perdido do Himalaia é fácil, quero ver manter a serenidade aqui e agora. Já dizia meu velho mestre: é na guerra que se ganham medalhas”… Ele tinha razão!
Essa conversa me fez recordar um poema que era bastante conhecido no meus tempos de criança, quando os cadernos escolares traziam nas capas poemas, versinhos ou as letras dos hinos Nacional e da Independencia. Transcrevo abaixo.
SE
(tradução de Guilherme de Almeida)
Se és capaz de manter a tua calma quando
todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti, quando estão todos duvidando
E para estes no entanto, achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar, sem te desesperares
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais nem pretensioso
Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires;
De sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores;
Se, encontrando a derrota e o triunfo, conseguires
Tratar da mesma forma a estes dois impostores;
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E, as coisas porque desta vida, estraçalhadas,
E refazê-las com bem pouco que te reste;
Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perdes, e ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado tornar ao ponto de partida;
De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
A dar, seja o que for, que neles ainda existe
E a persistir assim quando exausto, contudo,
Resta a vontade em ti, que ainda ordena: persiste!
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
E, entre reis, não perder a naturalidade;
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes;
Se a todos podes, ser de alguma utilidade,
E se és capaz de dar, segundo por segundo
Ao minuto fatal todo valor e brilho;
Tua é a terra com tudo o que existe no mundo
E - o que é muito mais - és um homem, meu filho!
—-
Pena que hoje em dia os pais ensinem aos filhos coisas tão diferentes…