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De tempos em tempos os astrônomos ressuscitam essa bobagem das constelações. Já escrevi a respeito no site da AstroBrasil,
http://www.astrobrasil.com.br/site/artigos/astrologia-pratica/relaxe-voce-nao-vai-mudar-de-signo/
e muitos outros colegas também, mas ainda repercute a des-informação. Deve ser falta de assunto, com certeza. Topei com esse excelente texto do mestre Waldemar Falcão e resolvi trazer para vocês mais uma resposta para a enésima babaquice da midia sem assunto. Divirtam-se!
ASTROBOBAGENS
por Waldemar Falcão
Tinha prometido a mim mesmo que não perderia mais tempo tentando contestar inverdades ditas a respeito da Astrologia, mas a repercussão de uma declaração literalmente surrealista de um astrônomo que pretende “mudar” o Zodíaco me fez voltar ao tema.
As matérias que procuram desacreditar a Astrologia voltam às manchetes da grande mídia de tempos em tempos, principalmente durante as férias de verão, quando parece que as redações não têm muitas pautas interessantes que justifiquem seu trabalho. Essa mesma matéria que foi capa de uma revista semanal com o título “Guerra nas estrelas” já foi usada, com o mesmíssimo título, há dez anos atrás por um grande jornal paulistano. Já dizia o velho guerreiro Chacrinha: “em comunicação, nada se cria, tudo se copia”.
Primeiro, parece que os astrônomos continuam a falar de algo que não conhecem. Todo astrólogo que tenha um mínimo de formação e informação a respeito da diferença entre signo e constelação sabe que há muito tempo existe esta, digamos, defasagem entre o zodíaco sideral (o das constelações) e o tropical (o dos signos), sendo este último o que é usado na astrologia ocidental.
A astrologia hindu, por exemplo, utiliza os cálculos do zodíaco sideral, e nem por isso resolveu “enfiar” a constelação do Esculápio (Serpentário ou Ophiucus) na sequência natural dos signos já existentes. Ao contrário da maioria dos astrônomos (sempre existem as honrosas e respeitosas exceções) que cada vez mais mostram que não sabem do que estão falando, todo mundo que estuda astrologia de maneira séria sabe que esta diferença entre os dois zodíacos sempre existiu e nunca foi motivo para qualquer tipo de problema entre os astrólogos das mais diversas correntes.
A resposta é bem simples: o zodíaco tropical é fixo, e independe das constelações, que, no máximo, serviram de inspiração para os nomes dos signos. Ele é chamado de “tropical” justamente porque resulta de uma projeção da faixa dos trópicos na eclíptica, que é o caminho que o Sol “percorre” no céu. Portanto, mesmo que no dia 21 de março o Sol atualmente esteja alinhado com o sétimo grau da constelação de Peixes, ele sempre vai estar no primeiro grau do signo de Áries no zodíaco tropical. O astrônomo que se deu ao trabalho de “descobrir” essa defasagem parece que realmente não sabe nada de astrologia, nem da tropical, nem da sideral…
Em resumo, isso é mais uma astrobobagem. Nada mudou no Zodíaco. Cada um continua com o mesmo signo que sempre teve, e não vai ser a desinformação de um astrônomo, que ouviu o galo cantar mas não sabe aonde, que vai mudar um conhecimento que se originou há mais de seis mil anos atrás e continua presente na consciência coletiva da humanidade, mesmo com todas as tentativas de descrédito que já sofreu ao longo dos tempos.
Para encerrar esta astrobobagem, nada melhor do que reproduzir aqui a declaração do astrônomo Ronaldo de Freitas Mourão, que é uma dessas honrosas exceções do meio científico que não perde seu tempo tentando criar polêmicas com a astrologia, e sempre se coloca de maneira clara e transparente quando surgem essas polêmicas fabricadas pela mídia: “Não se deve confundir constelações zodiacais. De época em época surge essa discussão que não tem muito sentido. Não sei por que esse astrônomo (…) resolveu levantar a questão agora. Não será falta de assunto? Ou desejo de se promover? Não se deve confundir astrologia com astronomia”.
Falou tudo, mestre!
Aqui vão dois links para blogs de colegas astrólogos que também escreveram a respeito do tema. Recomendo a leitura de ambos, que só irá enriquecer o conhecimento de cada um de nós a respeito da arte de ler e interpretar os céus.
Carlos Hollanda: http://www.astro-sintese.blogspot.com
Alexey Dodsworth: http://www.devir.wordpress.com/