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As antigas civilizações humanas reverenciavam a Lua, eternamente variável, que parecia espelhar o comportamento biológico e emocional das mulheres e de todos os organismos receptivos, portanto era associada ao princípio feminino, à Mãe Natureza, a terra.
O Sol para eles simbolizava o poder criativo do espírito. Como a sobrevivência humana dependia da terra, a Lua era considerada mais importante que o Sol e o matriarcado imperava entre os grupos humanos. Até as divindades evocadas eram femininas, como Ishtar, Ísis e Afrodite.
Com a consciência da importância do Sol como a verdadeira fonte de vida, houve uma mudança também nas divindades supremas que passaram a ser Osíris, Hórus, Zeus.
As culturas matriarcais agrárias, pacíficas por natureza, foram combatidas por tribos nômades chefiadas por líderes guerreiros que se impunham pela violência das armas.
O principio masculino de dominação pela força então prevaleceu, e começou a se difundir sendo projetado nos deuses solares, que protegiam seus guerreiros em suas conquistas sociais. A liderança tornou-se importante, a realeza surgiu e as bases da nova cultura patriarcal começaram a se estabelecer, substituindo e oprimindo as antigas culturas matriarcais baseadas nos cultos à deusa Lua. O princípio religioso ressurgiu associado agora à luz solar; um Deus-Pai reinava no céu e o poder sacerdotal e mágico passou para um clero masculino, que dispunha sobre todo o conhecimento espiritual.
No princípio, o Sol era adorado como deus, depois com mais insight religioso, perceberam que a forma física do Sol, era apenas uma representação e manifestação do princípio de Deus em nosso universo.
Todas as religiões tinham suas divindades solares. O Hinduísmo tinha o Sol como a divindade habitada por Brahma, o senhor da vida, e o Sol como a fonte de todas as almas e de toda a vida. Agni era o fogo divino. Os persas tinham o Mitraísmo, culto solar que se difundiu pelo império romano nos três primeiros séculos depois de Cristo, rivalizando-se com o Cristianismo. Os zoroastristras tinham Ahura-Mazda (Ozmud), o deus-sol, luz e doador da vida, sempre em conflito com seu gêmeo sombrio, Arimã. Na Caldéia e na Babilônia havia Bel, e os fenícios chamavam o Sol de Adonai, que quer dizer senhor em hebraico, mas adotavam Yod como sua divindade solar. Os egípcios tinham Aton e Amon-Rá; Roma tinha Apolo, os gregos tinham Hélius; os druidas, Hu e os Aztecas, Quetzacoatl. Na China, os reis solares eram representados pelo simbolismo do dragão.